Avenida Xian Xing Hai e Pavilhão da Cerimónia de Transferência de Poderes

A Avenida Xian Xing Hai começa a norte da Rua de Berlim e prolonga-se para a parte sul da Avenida Dr. Sun Yat Set. Tem 450 metros de comprimento. Xian Xing Hai nasceu no seio de uma família de marinheiros em Macau, e foi aí que passou a sua curta infância. Xian estudou em França. A “Cantata do Rio Amarelo” foi uma das suas grandes obras-primas. A Cantata foi composta por ele e tornou-se na música mais popular de sempre da Nação Chinesa, na medida em que invoca o espírito guerreiro dos chineses e revela uma cena épica da Segunda Guerra Sino-Japonesa, criando uma imagem heróica em torno da Nação Chinesa. Em comemoração a este grande músico do povo, o Governo de Macau atribuiu o seu nome a uma rua nos Novos Aterros do Porto Exterior em 2005 para marcar o seu centésimo ano de vida.

O Pavilhão da Cerimónia da Transferência de Poderes de Macau fica situado na Avenida Xian Xing Hai, perto do Centro Cultural de Macau. Este Pavilhão foi usado de forma temporária. Ocupa cerca de 6000 metros quadrados e possui 20 metros de altura. Foi desenhado e construído pelo famoso arquitecto Xian Baifu. O custo total da sua construção foi de aproximadamente 60 milhões de Patacas. No dia 10 de Fevereiro de 1999, o Grupo de Ligação Conjunta Luso-Chinês chegou a um consenso em relação ao local onde iria ser feita a Cerimónia da Transferência de Soberania de Macau, decidindo que iria ser construído um pavilhão temporário em um pedaço de terra vazio entre Centro Cultural de Macau e os Novos Aterros do Porto Exterior e o Hotel Mandarim Oriental de Macau (Hoje em dia o Hotel Grand Lapa). A construção começou em Maio de 1999 e ficou completa antes da data da Transferência de Soberania.

As paredes superiores e externas do Pavilhão da Cerimónia da Transferência de Soberania foram construídas com materiais translúcidos, o que faz com que o Pavilhão se pareça com uma grande lanterna chinesa. A parte de dentro está dividida em duas secções: o palco e o auditório. O palco está dividido em dois andares: o rés-do-chão e o sótão. Quer o rés-do-chão quer o sótão estão divididos em duas partes, a esquerda e a direita. O design do auditório segue um estilo de escada e dentro do qual foram criadas várias salas de assistência e recepção e a zona reservada para os meios de comunicação. A sala de trabalho para os meios de comunicação fica paralela à traseira do Auditório. Como o Pavilhão foi utilizado de forma provisória e não foi preservado por um longo período de tempo, acabou por ser demolido e substituído por uma praça em Agosto de 2000. No mesmo local surge posteriormente, o Museu de Ofertas da Transferência de Soberania , tornando-se num local bastante importante onde os residentes de Macau e visitantes podem relembrar e conhecer todos os momentos importantes durante a Transferência de Soberania de Macau.